
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
A Filosofia do Lobo

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
a Filosofia do Lobo - e o Ciúme
%5B1%5D.jpg)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O LOBO e as mulheres que fumam...

terça-feira, 24 de novembro de 2009
O LOBO e a QUIMICA do AMOR...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009
O LOBO e....a NOITE...

A noite é a altura em que as pessoas se transformam.Na noite há um tirar de máscara em que quase tudo é permitido…De dia trabalhamos dentro de uma capa, de um estatuto. À noite, saímos da cápsula que nos abriga dos olhares. Os olhares da noite são permitidos. De noite podemos conhecer alguém com um olhar. De dia, se olhamos para alguém na rua, parece pretensioso. Na noite as coisas acontecem a uma velocidade cruzeiro.De dia a luz permite ver demasiado, à noite conseguimos ver aquilo que queremos.A noite tem uma duração imprevisível. Pode acabar no início, pode acabar a meia temperatura, pode acabar quente, pode também acabar ao primeiro raio da aurora. Mas a noite também pode ser o começo de algo.Quando alguém sai para a noite, sai para passar um bom bocado, mas nem sabe o que lhe espera. Durante o dia, saímos de casa sempre com os mesmos objectivos. De dia usamos relógio, à noite é um acessório de moda.O relógio do dia controla a vida. A noite controla os relógios da vida.Se dormimos bem – bom dia.Se dormimos mal – mau dia.Se passamos uma noite – bom dia, boa noite.
Se por um lado, tiramos a capa do estatuto que temos (ou não), por outro, temos a lua que nos deixa ver ou mostrar aquilo que queremos, pois na noite as pessoas são diferentes. Na noite as pessoas são reais.Não é no trabalho que conhecemos as pessoas, não é na rua, não é nos transportes… Conhecemos alguém… sem rosto, sem lua, sem máscara… na noite…Durante a noite os olhos brilham o que não durante o dia.Conhecemos bem a noite? Pensamos que a dominamos… ela domina-nos de uma forma subtil.Deixamo-nos levar pela noite… dentro ou fora… quem escolhe?A lua aclara os traços reais de uma face, mas esconde as máscaras do dia a dia.A noite, conselheira dos maus dias… Ombro de descanso.A noite, carregador de baterias… Poço de energias…Noite, lugar das loucuras. Noite, lugar de várias temperaturas…
domingo, 22 de novembro de 2009
A Lobo e ...a noite...

sábado, 14 de novembro de 2009
a Filosofia do Lobo - e o amor à luz do dia...

NÃO sei por que razão os outros homens e as outras mulheres amam de noite, nos intervalos do tempo em que não há outra coisa que fazer. Fixam-se horas para coisas muito mais vulgares, como comer, e idiotas, como trabalhar. E ao amor, que é a coisa mais bela da vida, porque não destinam as horas mais belas do dia, como o meio-dia ou o crepúsculo? Detesto o amor nocturno.
É coisa para empregados, para operários, para maridos. Eu só aprecio o amor praticado à luz do dia, como um belo rito pagão. À noite, durmo. O amor e o sono são os nossos dois actos mais sublimes; por que há-de a prática de um redundar em prejuízo do outro?
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A filosofia do Lobo - e as reflexões sobre os seguidores..

Hoje a "Filosofia",como sempre, é dirigida a todos vós,que fazeis o favor de gostar dos disparates que digo,e a todos que também por aqui passam querendo mostrar aquilo que não são. Tambem aos que, em vez de escrever aqui o que lhes vai na alma,me mandam longas menssagens,via mail,insultando-me ou apresentando as suas teorias. A esses quero dizer que podem escrever directamente para o Blog,pois lhes garanto que nada será excluido do mesmo(trata-se de um blog aberto). Dedico o tema de hoje também aos que me ignoram de vez em quando, julgando que com isso me irritam... Sei que nem toda a gente tem pachorra para fazer longos comentários,é normal. Não se preocupem,eu tambem sou assim. Por outro lado,outros prefeririam que aqui publicasse versos idiotas ou lamechices. Nisso não alinho. Elogios fotocopiados,tipo «você é fantástico,ainda bem que apareceu»também dispenso. Há quem goste. Eu gosto dos seguidores que me contestam de frente,tenham ou não razão,gostem ou não,ou que sejam engraçados,ou irreverentes, do tipo "Continuando assim..." e quase todos os outros que sinto realmente como seguidores. Quanto aos comentários que faço nos vossos espaços,sei que são fraquinhos. Desculpem-me. Na realidade não o faço como gostaria.A verdade é que não tenho tempo e por vezes paciência. Não vos estou a menospresar,longe disso. Faço o que posso. E agora passemos ao tema de hoje..... -------------------------------------------------------------------------------------
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A filosofia do Lobo - ..e os conselhos aos incautos deste mundo...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O LOBO -..e os pensamentos doentios de uma noite sem luar...

sábado, 7 de novembro de 2009
O LOBO - ..e os amantes...

Aos dezoito anos pouco custa esquecer uma mulher: basta dar um passeio com outra. Mas quando se está no limiar da maturidade, a que mentirosamente chamam segunda juventude, o separar-se de uma amante é operação cruenta. Deu-nos demasiado de si e demasiado lhe comunicamos de nós mesmos para podermos readquirir inteira a nossa individualidade. A nossa voz tomou as inflexões da sua, os seus nervos sofreram a influência dos nossos; adoptou-se um mesmo vocabulário; deu-se na dela e na nossa carne uma recíproca polarização; os nossos dois corpos fundiram-se numa célula que, para quem nos julga, é um par, mas para nós mesmos é um núcleo indivisível. Não mais temos uma individualidade nossa: cada um dos nossos gestos está subordinado a ela; somos como uma pedra-íman inerte, que somente se anima quando é o fluido daquela mulher que a percorre o envolve. Todas as outras nos parecem seres assexuados, e se um dia, por um capricho de sensibilidade marginal, chegamos a possuí-las, conservam-se ainda estranhas, e convencem-nos mais uma vez de que estamos fatalmente encadeados à amante única, necessária, insubstitufvel.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
O LOBO - ...e o D.JUAN....

OS homens afortunados com as mulheres são como certos hipnotizadores, que não conseguiriam hipnotizar sequer o comparsa, se não viessem anunciados pelo reclame, precedidos pela fama das suas pupilas fascinantes. Nesse complexo fenómeno de hipnose recíproca que é o amor, a auto-sugestão é a miúdo uma causa coadjuvante, às vezes causa eficiente. É raro que uma mulher resista à fascinação de um sedutor de grande classe, de um reconhecido Casanova. É raro que uma mulher, quando afronta milhares de quilómetros de comboio ou de avião para conhecer um músico ou um escritor que lhe abalou os nervos, sinta, ao vê-lo, que ele seja inferior ao que imaginara, e se lhe recuse. O D. Juan conquista a mulher que se segue em virtude da que a precedeu. Quando a série se rompe, acabou para ele. Pode dedicar-se à cultura do bicho-da-seda, à pesca a dinamite, à melhoria da raça de coelhos, mas não espere novas aventuras de amor.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O LOBO - ...e a Moral ...

A MORAL (estratificação sucessiva de leis económicas herdadas dos nossos avós, com todo o juro acumulado dos preconceitos, falsas interpretações, fanatismos, chinesices), a moral é como um binóculo de teatro:alonga-se, encurta-se, reduz e aumenta, alarga e restringe o campo, em obediência a uma rosca situada entre os dois canudos.Naquela rosca, que tem o poder mágico de deslocar as distâncias, os valores, os planos e as proporções, existem todas as coisas inerentes ao sexo.
A Moral não é mais que um conjunto de preconceitos, de dogmas e de mentiras hereditárias, aceites sem exame crítico, e os moralistas estão sempre de acordo sobre todos os pontos do preconceito e da mentira. Um moralista que criticasse um dos dogmas da imbecilidade humana sobre que se apoia a moral, seria um moralista encaminhado na estrada da verdade. Por outras palavras, apartar-se-ia daquelas hipocrisias a que se tem de entregar um moralista ortodoxo.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O LOBO - e a alegria de viver...

domingo, 1 de novembro de 2009
O Lobo - e o dia de Finados..

Dia de Finados e a chuva Não existe uma explicação racional, mas na grande maioria das ocasiões, chove no Dia de Finados! Diz a lenda que... "chove nesse dia porque toda a tristeza das pessoas que perderam um ente querido sobe ao céu e desce em forma de chuva para lavar toda a mágoa de quem ficou”.
sábado, 31 de outubro de 2009
O LOBO - e a estupidez do Homem...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O Lobo - e a MULHER

OS homens formaram da mulher uma concepção convencional. Imaginaram a mulher de certo feitio, como as estrelas de cinco pontas e como os corações estilizados do naipe de copas. E por isso, quando a mulher se revela tal qual é na realidade, experimentam a decepção de quem vê num atlas astronómico e num compêndio de anatomia que nem as estrelas são figuras simétricas de lata, com cinco pontas, como nos presépios, nem o coração se parece com copas. O erro não é da mulher, mas do homem, que pretende que a mulher seja, não como é, mas como ele queria que fosse. A mulher é infiel, mentirosa, inconstante, poliandra. O homem obstina-se em querê-la sincera, constante, fiel a um só. Um ou outro caso esporádico legitimou o seu desejo. Mas, os casos excepcionais servem para confirmar a regra. Os poetas, os filósofos, os escritores, os analfabetos, têm cantado, pregado, escrito, tartamudeado que a mulher é infiel, que a mulher trai. Um rei escreve-o no vidro, com o diamante do seu anel; o músico repete-o no melodrama; as cançonetas populares não falam senão em infidelidades; já o escreveram em latim, em turco, em sânscrito, em chinês; os homens empregam noventa por cento das suas energias para seduzir a mulher de outrem e para impe¬dir que os outros seduzam a sua. As estatísticas dos suicídios dizem que, de cem homens que se suicidam, cinco fazem-no por neurastenia, dez por desvario, três por motivos diversos, e oitenta e dois por amor. As obras-primas do romance e as anedotas só para homens têm um único argumento: a infidelidade; que a mulher trai, cada um de nós aprende, repete, ensina; e no entanto todos os reveses provêm desse mal-entendido, que é tudo nas premissas: cada homem quer encontrar para si a excepção, e desespera-se quando percebe ter encontrado a regra. Sim, encontram-se alguns fenómenos isolados de fidelidade; mas, nem por isso devem ser invertidas as proporções e confundido o geral com o particular, substituído o um pelos noventa e nove. Seria como se um botânico teimasse em declarar que o trevo, o trifólio, tem quatro folhas. Insensato! É inútil proclamar que tem quatro folhas, quando o seu próprio nome diz que tem três, e todos estamos de acordo em dizer que o trifólio tem três folhas e que a mulher é infiel. Admito que algumas vezes se encontre um trevo com quatro folhas: mas, então, trata-se de um achado tão excepcional que a colocamos entre as páginas de um livro de versos ou entre os vidros de uma medalha. E se depois dá na telha de algum infeliz botânico querer que nos prados não haja senão quadrifólios, e se desepera, matando-se, porque só encontra trifólios, a culpa não é dos trifólios, mas do botânico!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
O LOBO - as mulheres honestas e as outras..

AS mulheres honestas alteram-se, deterioram-se com o decorrer dos anos.
Mas, as que passam de um namoro a uma aventura, de uma infidelidade acidental a um adultério continuado, não ficam feias. Vemos os seus maridos envelhecerem, engordarem, ficarem grisalhos; vemos os seus amantes desabotoarem o último botão do colete, e puxarem para as têmporas depenadas e desvastadas o chapéu que lhes oculta a calvície, mas as lindas senhoras elegantes não mudam jamais, porque o pecado, o prazer, o desejo de agradar, a vontade inflexível de ser bela as conservam.
Para conservar a beleza só existe uma forma de ginástica: o turismo amoroso, o excursionismo erótico.
Só as mulheres honestas envelhecem, murcham rapidamente.
Certas senhoras muito formosas e muito livres de preconceitos têm-me mostrado fotografias suas tiradas há muitos anos, quando ainda eram fiéis, honestas, monopolizadas pelo marido.
Que horror!
Mas, desde que procuraram acender desejos à sua passagem, desde que amaciaram a pele, cuidaram das mãos, tingiram e cortaram os cabelos, avivaram os lábios, educaram as sobrancelhas e pintaram as pálpebras de verde, desde que multiplicaram a sua sensualidade, reiterando e variando os estímulos, ficaram belas como por encanto; realizaram o milagre de conservar-se bonitas e jovens, mostrando como é preferível uma cortesã de cinquenta anos a uma virgem de dezoito ou a uma mulher honesta de trinta e cinco.
As mulheres não fazem amor porque são belas; são belas porque fazem amor.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
as pinturas e o que pensa o dono do LOBO sobre o assunto...

-É minha filha.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O Lobo e a necessidade de amor...

sábado, 24 de outubro de 2009
as sinusóides do Lobo ....

quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Considerações do LOBO sobre a Mulher desejada...

NINGUÉM conquista a mulher que quer. O amor é regulado pelo acaso, não pela vontade. A mulher que eu teria querido é a que estava com outro, num café, e da qual nem consegui atrair a atenção; é a que se sentava a meu lado, no teatro, e me deixou uns pêlos do seu arminho na manga do «smoking», e me agradou pela voz, ou por uma frase arguta, ou um adjectivo adivinhado, ou um silêncio inteligente. A mulher que eu teria querido é a desconhecida que me fitou e desapareceu: quando a revi, já não era ela. Creio no «coup de foudre», principalmente se o considerarmos uma pequena descarga eléctrica: às vezes certas mulheres electrizam-nos; seis meses após, já não o conseguem, porque algo mudou na corrente delas ou na nossa condutibilidade, ou porque outra mulher, entre nós, serve de corpo isolante ou intercepta a corrente. Conquistar a mulher que se deseja, significa conquistá-la nesse momento, e não depois. As mulheres que eu tive foram adoráveis, mas não foram as que eu quisera. A mulher que está em nossos braços e tem a boca a vinte centímetros da nossa boca, nunca é aquela que quiséramos, pois vinte centímetros é espaço demasiado pequeno para nele vogarem os nossos desejos ou para as trajectórias parabólicas da nossa fantasia.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
o LOBO e a mentira...

terça-feira, 20 de outubro de 2009
..a ignorância do LOBO ...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009
O LOBO e as Vagabundagens....

sábado, 17 de outubro de 2009
as Estrelas eo Lobo...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
O LOBO........e eu...
