
Leio aqueles autores contemporâneos -três ou quatro de cada nação-os quais, já na segunda linha, nos reembolsam do preço do volume. Todos os dias folheio o Alcorão e os outros dois ou três livros análogos, que se plagiaram reciprocamente e que, pensando bem, pelos trechos de espírito, as sujidades bem expostas, as bisbilhotices eruditas, as máximas de sabedoria e as receitas de cozinha que contêm, divertem como almanaques antigos para famílias. Os romances onde se narra que ela vai para a cama com ele não me interessam: isto é, não me interessa a literatura.